Corpo de menino baleado em escola é enterrado em SP

Miguel Cestari Ricci, de 9 anos, estudava música na CCB de Granja Viana em Cotia, SP. tocava Flauta e estudou Violino.

Atingido na barriga, Miguel, segundo a madrinha, chegou consciente ao hospital, distante 25 km de onde ocorreu o disparo. “O diretor [da escola] e a professorinha ficaram segurando a mão dele para ele ficar lúcido.” Ainda de acordo com Danielle, Miguel chegou a conversar com uma enfermeira. “Ela contou que disse que tudo ficaria bem. E ele respondeu: ‘eu sei. Estou com Deus’.”

Oremos pela Familia.



Parentes de Miguel Cestari Ricci foram amparados durante velório.
‘O que será de mim sem meu filho?’, questionou mãe.

O corpo de Miguel Cestari Ricci, de 9 anos, que morreu dentro de uma escola na Grande São Paulo, foi enterrado às 16h30 desta quinta-feira (30) no Cemitério São Paulo, na Zona Oeste da capital.
Abalados emocionalmente, os pais do menino, Denis Ricci e Roberta Passos, choravam muito durante o cortejo. “O que será de mim sem meu filho?”, questionou, aos prantos, Roberta. Ela precisou ser amparada durante todo o momento.
Amigos do garoto, baleado na Escola Adventista de Embu na quarta (29), foram ao cemitério. Diante do caixão do filho, Roberta chorou muito e chegou a falar mais de uma vez: “ele tem medo do escuro, não pode ficar aí”. Na última despedida, pétalas de rosas vermelhas foram jogadas na cova.

A polícia suspeita que Miguel tenha sido baleado por outro aluno em uma sala de aula da escola. “Em um primeiro momento, a professora contou que ele estava no pátio. Ele voltou para pegar o material com esse amigo e ouviu-se o estalo”, relatou Danielle Passos Cestari, tia e madrinha do menino, ressaltando que os dois ficaram sozinhos na sala.

De acordo com a mulher, a família de Miguel não sabe se esse colega tem envolvimento no caso nem entrou em contato com ele. Danielle voltou a acusar a escola de negligência, pois o garoto foi levado para o hospital em um carro particular e o resgate não foi chamado. Também criticou o fato de um aluno ter, possivelmente, entrado na instituição de ensino com uma arma. “Como uma criança entra com a arma e ninguém vê?”

Atingido na barriga, Miguel, segundo a madrinha, chegou consciente ao hospital, distante 25 km de onde ocorreu o disparo. “O diretor [da escola] e a professorinha ficaram segurando a mão dele para ele ficar lúcido.” Ainda de acordo com Danielle, Miguel chegou a conversar com uma enfermeira. “Ela contou que disse que tudo ficaria bem. E ele respondeu: ‘eu sei. Estou com Deus’.”
Miguel era o mais velho. Ele tinha uma irmã de 5 anos.“Ela chorou muito. O Miguel era o herói dela”, contou Rosa. A família ainda não decidiu se a menina continuará estudando na Escola Adventista de Embu.




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