Membro da Congregação Cristã do Brasil sofre atentado

Integrantes da Rota demonstram orgulho e devoção pela unidade. Um dos maiores expoentes dessa postura é o próprio comandante Telhada, que ostenta um anel da Rota e tem tatuado no braço o símbolo do grupo junto aos nomes dos dois filhos. “Isso aqui é a minha vida”, conta ele, que serviu por seis anos no batalhão, entre 1986 e 1992. Essa passagem, afirmam seus subordinados, foi determinante para que compreendesse bem a tropa e se tornasse um dos comandantes mais respeitados na PM. Ganhou fama pela quantidade de ocorrências, pelas adversidades que marcaram sua trajetória, pela fala direta e por bater boca com colegas e superiores. No início desta década, atuou como segurança do apresentador Gugu Liberato.

Entre os episódios mais polêmicos em que se envolveu, estão a morte de um garoto de 12 anos acusado de roubo, em 1989, um tiroteio na Avenida Doutor Arnaldo, no Sumaré, em que três suspeitos de roubo foram mortos, em 1996, e o disparo contra um acusado de roubar um flat na Rua Padre João Manoel, no Jardim Paulistano, em 2008. No ano seguinte, reagiu com surpresa ao ser convidado para dirigir o grupo ao qual achou que nunca mais retornaria. Membro da Congregação Cristã do Brasil, toca clarineta na igreja e baixo em casa, onde é acompanhado pelo saxofone do filho e pelo teclado da filha. Não sai desarmado nem para ir ao templo. Quando os criminosos o surpreenderam, tinha uma pistola consigo, mas não conseguiu usá-la. Apenas mergulhou no escuro do interior do próprio carro.

“Fiquei ali enquanto atiravam, esperando para ver onde ia doer primeiro.” Seu maior medo foi morrer sem poder efetuar um único disparo. Saiu do veículo quando os criminosos fugiam e não conseguiu anotar a placa. “Penso no que estariam falando de mim se eu estivesse morto”, afirma. “No mínimo, que eu mereci. A culpa é sempre do policial.”

Fonte: Veja SP

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