China proíbe transformação da religião em instrumento rentável.



Por Erasmo Nascimento

Precisamos no Brasil de instrumentos legais que impeçam o mercantilismo religioso.  Igrejas de fundo de quintal e outras neo pentecostais  abraçam e difundem  conceito de Teoria (teologia) da Prosperidade, usando o sistema de troca, ou seja, para uma pessoa ter uma graça alcançada, ela precisa dar algo, para ter essa mesma graça em troca.

É daí que surge a enganação, corrupção, chantagens psico-religiosas cujo objetivo, é simplesmente, obter o lucro.  Isso transforma Deus em comerciante, que entrega a graça, em troca de dinheiro, comercializando a fé.

Na China a Administração Estatal de Assuntos Religiosos, que regula todos os credos (na China), ordenou a todas as autoridades locais do país que "proíbam decididamente" qualquer atividade religiosa da qual se obtenha lucro econômico.

Em uma circular também emitida por outras nove instituições ministeriais chinesas, a administração estatal condena "alguns Governos, empresas e indivíduos por terem transformado a religião em um instrumento rentável".

O comunicado denuncia a construção de edifícios religiosos com fins unicamente econômicos, o uso de falsos monges e clérigos para colher doações e outras formas de enganar fiéis e turistas.

Essas práticas "perturbaram a ordem das atividades religiosas, danificando a imagem da comunidade religiosa, ferindo os sentimentos dos fiéis e violando os direitos dos visitantes", assinala a circular, que pede "graves castigos" aos responsáveis por essas atividades.

A administração estatal não cita casos específicos, mas vem sendo muito criticado nos últimos anos o mosteiro de Shaolin, local de nascimento do budismo zen e do kung fu, que produz rentáveis espetáculos com seus monges dentro e fora do país, além de construir mosteiros em outras províncias como uma espécie de franquia.

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