PARTE VII - CONSTANTINO E A CRUZ
...tinha sido escrito por Zacarias o profeta: ”Naquele dia se gravará sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR.” (Zc 14:20)” Este mesmo artigo, enquanto tenta conservar os ensinamentos gerais da igreja concernentes à cruz, admite que as histórias a respeito da descoberta da cruz variam e a tradição (que realmente desenvolveu-se anos mais tarde) pode ser bastante baseada nas lendas. Que Helena visitou Jerusalém em 326, parece historicamente correto. Mas, a história de sua descoberta da cruz não apareceu até 440 – cerca de 110 anos mais tarde! A idéia de que a cruz original estaria ainda em Jerusalém, quase 300 anos aos a crucificação, parece muito duvidoso. Ao lado disto, as leis entre os judeus exigiam que as cruzes fossem queimadas aos serem usadas para a crucificação. O que sucederia se alguém em nossos dias encontrasse a verdadeira cruz de Cristo e pudesse provar que era ela mesma? Isto seria de grande interesse, é claro; mas, haveria qualquer virtude naquele pedaço de madeira? Não, pois a cruz já serviu seu propósito, como o fez a serpente de bronze de Moisés. Relembramos que “Moisés fez uma serpente de bronze, e colocu-a sobre um poste, e aconteceu que, se uma serpente mordesse qualquer homem, ao olhar a serpente de bronze, ele viveria” (Número 21:9),. Levantar a serpente no deserto, foi um tipo da maneira como cristo foi levantado na morte (João 3:15). Mas, após a serpente de bronze ter servido seu propósito, os israelitas a conservaram e fizeram dela um ídolo! Assim sendo, séculos mais tarde, Ezequias “fez o que era reto aos olhos do Senhor.. ele removeu os lugares altos, e quebrou as imagens e cortou os bosques, e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés tinha...
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