PARTE VI - CONSTANTINO E A CRUZ

...pontífice máximo ele continuou a freqüentar os cultos pagãos e proteger seus direitos, Na dedicação de Constantinopla em 330 foi usado um cerimonial que era meio pagão e meio cristão. A carruagem do deus-sol foi estabelecida na praça do mercado e sobre ela estava a cruz de Cristo. Moedas feitas por Constantino apresentavam a cruz, mas também representações Marte e de Apolo. Enquanto professava ser um cristão ser um cristão, ele continuava a acreditar em fórmulas mágicas pagãs para a proteção das colheitas e a cura de enfermidades. Todas estas coisas são indicadas na The Catholic Encyclopedia. Ainda assim, o conceito pelo qual a Igreja católica Romana desenvolveu-se e cresceu – o conceito de misturar paganismo e cristianismo como uma força unida – está claramente ligado a Constantino e os anos que seguiram, nos quais a igreja tornou-se rica e aumentada em bens. Uma história que grandemente influenciou a adoração da cruz dentro da igreja romanista – muito mais do que aquela da visão de Constantino – centralizava-se em torno de sua mão Helena. Quando com quase oito anos de idade, ela fez uma peregrinação a Jerusalém, a lenda diz que ela encontrou três cruzes enterradas ali – uma, a cruz de Cristo e as outras duas aquelas sobre as quais os ladrões foram crucificados. A cruz de Cristo foi identificada porque operava milagres de cura, por sugestão de Macários, bispo de Jerusalém, enquanto as outras duas não os operavam. Diz um artigo na The Catholic Encyclopedia, “uma porção da Verdadeira Cruz permaneceu em Jerusalém, encerrada em um relicário de ouro; o restante, com os cravos, deve ter sido enviado para Constantino... Um dos cravos foi pregado no elmo do imperador, e outro na campainha do seu cavalo, fazendo cumprir, de acordo com muitos dos Pais, o que...

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