PARTE V - CONSTANTINO E A CRUZ

...”para fazer avançar sua política.” Tal foi a conclusão do notável historiador Durant com relação a Constantino. “Foi sua conversão sincera – foi ela um ato de crença religiosa ou um consumado golpe de sabedoria política? Provavelmente a última ... Ele raramente se adaptou às exigências da adoração cristã. Suas cartas aos bispos cristãos tornou claro que ele pouco ligava para as diferenças teológicas que agitavam o cristianismo – embora estivesse desejoso de suprimir as divisões, no interesse da unidade imperial.l Por todo o seu reino ele tratava os bispos como seus ajudantes políticos: ele os convocava, presidia seus concílios, e concordava, em reforçar qualquer opinião que sua maioria formulasse Um crente verdadeiro teria sido um cristão em primeiro lugar e um estadistas em segundo: com Constantino dói o contrário. O “cristianismo era para ele um meio, não um fim.” As perseguições não destruíram a fé cristã. Constantino sabia disto. Em lugar de o império estar constantemente dividido – com os pagãos em conflito com os cristãos – por que não tomar as medidas necessárias para misturar o paganismo e o cristianismo, colocando-os juntos, raciocinou ele, e assim trazer uma força unida par o império? Havia semelhanças entre os dois sistemas religiosos. Mesmo o símbolo da cruz não era um fator divisório, pois por este tempo estava em uso por cristãos e “para o adorador de Mitra, nas forças de Constantino, a cruz não poderia trazer qualquer ofensa, pois há muito tempo que eles combatiam trazendo nas mãos um pavilhão com a cruz iluminada do mitraísmo”. O cristianismo de Constantino era uma mistura. Embora ele tivesse sua estátua removida dos templos pagãos e tivesse renunciado ao ofereciemnto de sacrifícios para sé mesmo, mesmo assim as pessoas continuavam a falar da divindade do imperador. Como...

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