PARTE IV - CONSTANTINO E A CRUZ
...Ainda assim, em 326 – logo após dirigir o Concílio de Nicéia – ele condenou seu filho à morte. A história é que Crispo teve relações sexuais com Fausta. Pelo menos esta foi a acusação de Fausta. Mas este dever ter sido seu método de tirá-lo do caminho, de modo que um dos seus filhos pudesse reclamar o trono! A mãe de Constantino, contudo, persuadiu-o que sua esposa tinha “se entregado ao seu filho.” Constantino fez Fausta ser afogada até a morte em um banho superaquecido. Mais ou menos nesse mesmo tempo ele mandou açoitar o filho de sua irmã até a morte e mandou estrangular o marido dela – mesmo depois de ter prometido que pouparia sua vida. Estas coisas são resumidas nas seguintes palavras da the Catholic Encyclopedia: “Mesmo depois de sua conversão ele mandou executar seu cunhado Lecínio, e o filho dele, como também Crispo, seu próprio filho do seu primeiro casamento, e sua esposa Fausta... Após ler estas crueldades é difícil acreditar que o mesmo imperador pudesse às vezes ter impulsos calmos e ternos; mas a - natureza humana é chia de contradições. ”Constantino fez realmente numerosos favores aos cristãos aboliu a morte por crucificação, e as perseguições que haviam se tornado tão cruéis em Roma, cessaram. Mas ele tomou estas decisões partindo puramente de convicções cristãs ou teve motivos políticos para assim agir? A The Catholic Enciclopédia diz: Alguns bispos, cegos pelo esplendor da corte, foram muito longe até ao ponto de louvarem o imperador como um anjo de Deus, como um ser sagrado, e profetizarem que ele reinaria semelhante ao Filho de Deus, nos céus. “Tem sido afirmado conseqüentemente que Constantino favoreceu o cristianismo meramente por motivos políticos, e ele tem sido olhado como um déspota iluminado que fez uso da religião...
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